Estou de férias nos Estados Unidos. Essa é a quarta vez que venho, mas a primeira que não me sinto mal ao entrar no país. Até janeiro desse ano, o governo americano proibia a entrada de pessoas com HIV/aids. Não deixei de vir das outras vezes, já que ninguém nos perguntava se tínhamos o vírus. E essa pergunta também não constava no formulário do visto. Mas a verdade é que éramos proibidos de entrar no país.
Durante os 22 anos que essa lei vigorou, recebi e-mail de alguns outros soropositivos que queriam estudar ou passear nos EUA e também tinham receio. E se na entrada revistassem nossa mala e pegassem nossos remédios para o HIV? E se fôssemos “convidados a nos retirar”? Nunca soube de um caso desses. Mas ainda assim, era um constante estresse.
E qual foi o único presidente que se preocupou em banir a tal lei ? Barack Obama, claro.
Pensando na história deste país chego a conclusão que só mesmo um negro para mudar uma lei absurda como essa. Só mesmo uma pessoa que já tenha vivido o preconceito na pele para se preocupar com tal situação. Uma pessoa que se vivesse nos EUA há alguns anos atrás, seria obrigado a se sentar no fundo do ônibus, seria proibido de estudar em escolas de brancos e de frequentar os mesmo lugares que eles.
Valeu, Obama! Minhas férias estão sendo ótimas. E muito, graças a você.
Oi é bom saber que as coisas estão melhorando no mundo todo, e cada vez mais as pessoas lutam por todos os tipos de preconceitos... P.S. Depois daquela viagem foi primeiro livro que li por vontade aos 8 anos então deve ser graças a você o meu amor por livros =D
ResponderExcluirSim, realmente é bom saber que esse presidente fez algo bom. Pois, INfelizmente não consigo ter confiaça nele, nunca tive. Desde quando ele jogou a 'pergunta no ar'... "Dê quem é a Amazônia?"
ResponderExcluirSe, pelo menos essa lei estúpida, ele baniu, fico feliz. Feliz em saber que ele está reduzindo a 'desigualdade' que a população coloca entre si.
Aproveite ao máximo querida.
Um dia quero muito te mandar um e-mail, não tem como escrever tudo aqui, mas claro se quiser e puder me informar.
Beijos.
Olá, Valéria, estou aproveitando esse espaço p lhe parabenizar pelo "Depois daquela viagem". Se fosso ficcional seria ótima, mas saber q tudo aquilo foi real é mais admirável ainda, pois conhecer todo o seu aprendizado foi, de certa forma, aprender tb. Indiquei para os meus alunos com a garantia de q fariam uma ótima leitura e c a convicção de que depois da leitura se tornariam adolescentes melhores. E acho q consegui. RSRS. Deixo aqui minha admiração por vc e pelo seu trabalho! Lívia Ferraz
ResponderExcluirQue lei mais absurda...
ResponderExcluirDe tão absurda, nem era cumprida(e eu que pensei que essa história de "lei para inglês ver" era coisa de Brasil).
Ainda bem que o Obama tomou a providência de acabar com ela...
Realmente, poucas pessoas que não passaram pela exclusão conseguem se colocar no lugar de quem
passa por isso.
Queria aproveitar esse espaço para também lhe parabenizar pelo seu livro, sei que muitas vezes você já ouvi que o seu livro mudou a vida de alguém, e de fato, ele mudou a minha. Eu sou de uma família extremamente tradicional e sempre havia visto o hiv com repúdio, achava que isso não era coisa de gente que prestasse. Então quando eu tinha 14 anos, o colégio recomendou o seu livro, e eu tive que ler, ri e chorei várias vezes, vi que você era uma garota cheia de sonhos, dúvidas e paixões, assim como eu, assim como todas as outras. Por força do destino, ou de circunstância, eu numa viagem, conheci um cara que era meio estranho, fechado, mas que eu me apaixonei no mesmo momento. No mesmo dia, eu soube que ele era portador da doença, desde que nasceu. Não quis me afastar, decidi que iria tentar conquistá-lo, igual eu tentaria com qualquer outro. Confesso, que nunca pensei que fosse tão difícil, não que eu tivesse medo, mas pelo preconceito, os comentários, as piadinhas. Vivemos os mais loucos e inesqueciveis momentos, mas ele nuca se entregava totalmente, dizia que não era justo, que eu não merecia isso, para piorar, ele só pensa que vai morrer logo, e por isso mal estudou, não se formou e repudia tudo que venha a ser duradouro. Acabou ele chegando para mim e dizendo que não dava, e que era melhor não nos vermos mais. Hoje posso estar com outra pessoa, que por sinal nem imagina isso, mas a verdade é que eu só amei a ele e não há um único dia em que eu não sinta saudade. Pouco antes de terminarmos, dei a ele seu livro de presente, pois sempre o consultava quando não sabia o que fazer e queria dar algo que pudesse ajudá-lo a quem sabe se aceitar e viver.
ResponderExcluirOlá!!
ResponderExcluirEu, também portador do HIV, sempre tive medo de ir aos EUA a partir do momento em que soube que eu não era bem-vindo. Quando ví na TV que isso tinha acabado, pulei de alegria por saber que finalmente poderei conhecer o mickey mouse sem ter que declarar o que corre por entre as minhas veias.
Felicidades mil, bjo!
Acho o Preconceito uma coisa tão inutil...eu queria saber o que faz uma pessoa pensar que é melhor que a outra. E fala serio por causa da cor...ainda bem que eu nunca vi ninguem discriminando ninguem...iria pagar um sapo legal pra quem fez isso.
ResponderExcluirA amei o Livro Depois daquela Viagem...Vo aproveitar e agradecer a Bibliotecaria foi ela que me indico.
Eu tava lendo o livro dentro do ônibus e comecei a rir que nem uma doida...o pessoal fico me olhando como se eu fosse doida.
Amei o livro muito muito Muitoooo Bom!!!
bjs!!!
amo seus livros!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirConfesso que ainda não parei para ler outros livros seu, li apenas "Depois daquela viagem". Na verdade eu li ele pela primeira vez quando eu estava na 8ª série em 2006, e reli ele várias vezes pois eu gosto muito dele, mas nessas férias eu resolvi pegá-lo pra ler novamente, e ele me tocou bem mais do que nas outras vezes, acho que é pelo fato de estar estudando fora de minha cidade. Relendo ele surgiu em mim a vontade de saber mais sobre sua vida, resolvi pesquisar, e aqui estou, quero te parabenizar não só pelo seu livro, mas também por sua história de vida, você me ajudou a ver uma coisa que eu estava esquecendo, "Eu sou gente!". É que eu tenho uma deficiência física, até hoje não sei ao certo o que é, parece que é um tipo de paralisia que tive na minha formação o que fez com que minha boca não crescesse dificultando a minha fala, mas em fim mesmo sendo só isso eu sempre fui vítima de preconceitos, de risadas e isso sempre me magoou muito. Mas voltando ao que eu realmente queria te dizer, você me mostrou que sempre há um lado bom da vida, eu te agradeço por isso, e mais, eu buscarei conhecer mais o seu trabalho, sei que pra você não fará tanta diferença, mas eu sinto que te devo isso!!! Muito obrigada por tudo!!! Felicidades sempre!!!
ResponderExcluirPois é, gosto sim! Aquela poesia foi a primeira, tenho muitas outras, só que tenho um pouco de vergonha de mostrá-las!!! Feliz 2011 pra você também, muita paz e amor!!! Tudo de bom sempre!!!
ResponderExcluiroi valeria tudo bem ? você e uma eroina pra mim desde que li o livro depois daquela viagem dez daquela epoca nao ouvi falar mais de vc pois
ResponderExcluirmeio q me isolei. seu livro me servil de ajuda em um momento muito dificil de minha vida e vc me mostrou que a pesar de tudo o sol sempre brilha ao amanhecer e que a vida continua muito obrigada por nao dezistir ta beijo.
:evaniel
me encanto tu libro vale!!
ResponderExcluirtu libro me sirvio de muchoooo..y cuando llegue a la ultima hoja estaba trizte porque ya era el final de la obra...
FUERZA VALE!