9 de dez. de 2013

Campanha O Negativo





Dezembro é um mês muito especial para mim. Porque tem as festas de fim de ano, o dia 1° de dezembro dia de luta contra a aids e foi o mês em que eu lancei o “Depois daquela viagem”. Mas dezembro e os meses de férias até o carnaval são meses críticos nos Bancos de Sangue. Os estoques ficam baixíssimos. Por isso venho pedir a quem puder que doe sangue e deixe aqui uma mensagem.

E aproveito para agradecer àqueles que já doaram. É também graças a esse gesto que continuo viva. Pois todas as vezes que precisei do sangue O negativo (meu tipo sanguíneo) ele estava disponível.

O Negativo é conhecido como universal, pode ser transfundido em qualquer pessoa. Mas é o tipo sanguíneo mais difícil de encontrar doadores. E é muito utilizado pelos hospitais, pois é o sangue que salva em situações de emergência.

Vamos espalhar essa campanha?! Compartilhem!
Eu agradeço. De coração.



Onde doar:
http://www.prosangue.sp.gov.br/home/Default.aspx

4 comentários:

  1. Olá Valéria!
    Eu sou O negativo e fui eu mesma doar sangue essa semana em um banco de sangue. Gostaria de te dizer que aos 14 anos, com certeza, a melhor experiência literária que tive foi depois daquela viagem! Eu me identifiquei muito com você no decorrer da história em todos os aspectos possíveis. Obrigada por tudo! Por ter escrito esse livro maravilhoso e por ajudar tantas pessoas!
    Beijos!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Fico muito feliz por vc ter ido doar sangue. Principalmente sendo O negativo.
      Muito obrigada!

      Excluir
  2. Ai Val, meu nome é Luana e sou tipo A+ e tenho 23 anos. Li o seu livro Depois Daquela Viagem num dia e amei. Achei muito importante você compartilhar a sua história. Desde adolescente eu tive uma mentalidade diferente e sempre apoiei às 'pequenas' causas com o objetivo de ser uma pessoa melhor. Já doei sangue uma vez e fiquei super feliz de poder ajudar alguém: coloquei na minha cabeça que esse é o ponto principal. Hoje em dia tento me focar em algumas causas, o feminismo e a quebra de preconceitos, principalmente LGBTTTs, por eu ser lésbica e ver a gritante violência diária sofrida por estes dois grupos. Uma coisa da qual me deixa indignada é que em postos de coleta (e como se vê em muitas notícias por aí) ainda se pergunta se a pessoa é gay, e o sangue ou é rigidamente testado - como se fosse um sangue 'anormal' - ou se é imediatamente jogado fora. Gostaria muito de saber sua opinião sobre isso. Eu sei dentro de mim que devemos ajudar a todos, mas sabe como é triste saber que 1 homossexual é morto a cada 4 horas no Brasil? Muitas vezes ter medo de sair de casa e ser maltratada/hostilizada/etc? E ainda ter que esconder quem você é para ajudar alguém? Lutar diariamente contra Bolsonaros e inFelicianos que ainda acham que ser homossexual é uma opção...? É frustrante! =/

    ResponderExcluir
  3. Olá querida Valéria. Como não querer bem você com tamanha intimidade transmitida em sua autobiografia?
    Por muitos anos tudo que pensei foi em um dia te encontrar e te agradecer, e, graças à era digital, te encontrei!
    Não só te agradeço pela profunda mensagem no dever que temos que usar preservativo, mas, primordialmente por ter me dado senso de inadmissibilidade nos relacionamentos. A maneira como você retrata a sua experiência de vida me marcou, de tal forma, que nunca me deixei levar pelos "encantos" de um psicopata de rosto bonito.
    Era adolescente quando li, foi um preparo fantástico para a vida.
    Fico feliz que você esteja bem e brilhando mundo afora.
    Te desejo infinitas realizações e felicidades.
    Obrigada, Valéria.
    Um grande beijo.

    ResponderExcluir